Eu sabia que estava arriscando a estabilidade do meu coração, mas pulei. Deixei-me cair de um penhasco para desprender-me do medo. Queria conseguir voar mais alto contigo a meu lado, mas quando tentei segurar a tua mão, tu largaste a minha. Dizer-te quanto gosto de ti apenas afasta-nos mais um do outro. E tenho que aprender a não sentir estranheza na tua distância. Porque és assim? Essa frieza que carregas no olhar é abominável. E eu pedi tanto para não ires embora, prometeste que não ias, mas permaneceres desta maneira indiferente não alimenta a minha alma. Neste instante, guardo o coração de volta no peito e sigo o meu caminho. Não sinto raiva, não sinto nada além de tudo o que já te contei. E por entre as paredes da minha tristeza, tu consegues ainda ver o quanto eu tentei.
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