Mil pedaços espalhados pelo chão. Cuidado ao pisares. Não vás por aí. Há marcas em todo o lado. Cicatrizes. Manchas que não saem. Não te canses nem te preocupes. Não tem solução. Quando é que a dor passa? Quando é que esta raiva acalma? Qual é o dia marcado para não me apetecer gritar? Não choro nem grito. Não discuto. Vejo as mesmas imagens repetirem-se infinitamente na minha mente. E revejo. Revejo mil vezes. E vem-me fel á boca de tanta mentira e tanta verdade. A sujidade da alma que não sai. A incerteza de querer. A confusão de ser. E rio-me enquanto choro simultaneamente. Estupidamente, sozinha. Tenho tanta vontade de perder a cabeça mas tento manter a cabeça no lugar. Peito vazio e orgulho absurdamente cheio.
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