segunda-feira, outubro 19, 2020

Um mês de silêncio.

 

 

Misturas-te no sangue, no mundo coberto de cicatrizes e violência, mas escondes-te nas palavras que não dizes quando o amor toca-te na pele. Definir-te-ias como valente, audaz e corajoso, e eu dir-te-ia sem medos que quem foge da possibilidade de ser feliz não é mais que um cobarde. De que serve teres um invólucro firme e possante se o mesmo comporta uma alma frágil? A maior prova de querer viver a vida sem receio do que o amanhã possa trazer, ainda é, sem dúvida, a capacidade de se atirar de cabeça numa paixão avassaladora. Um mês de silêncio é tudo menos resposta para as perguntas que te fiz e que guardaste nas tuas mãos.

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