terça-feira, dezembro 20, 2011


Nunca o esqueci. Atrevo-me a dizer que sinto saudades dele? Sim. Sinto a sua falta. Ainda o vejo a tentilhar os meus sonhos, suspirando palavras que não são audíveis. Na sua maior parte, são pesadelos, mas pesadelos tingidos de amor. O coração humano é algo tão estranho. Ainda não consigo entender como ele conseguiu abandonar-me tão facilmente, sem qualquer tipo de despedida, sem olhar para trás uma única vez. A dor assemelha-se a um machado que desfaz o meu coração em pedacinhos misturados.