domingo, janeiro 13, 2013

O teu amor...



O teu amor inebria-me constantemente os sentidos, mesmo quando luto contra essa realidade. Aprendeste, de forma subtil, a entranhares-te debaixo da minha pele e despertar em mim, sentimentos que pensei não serem possíveis. Aqueces-me a alma sempre que o toque dos teus dedos aflora o meu tímido rosto e confesso que já não sei viver de outra forma. Pedes-me, sorrateiramente, para ficar contigo, de todas as vezes que o meu coração, quase em simultâneo, implora pelo mesmo. E eu deixo-me levar, enredada pelo conjunto de pensamentos que me assaltam quando me abraças ou simplesmente, devido á tua presença. O amor tem destas coisas, sabes? Faz-nos devorar a vontade de viver e sentir, intensificando o desejo de voltar sempre ao espírito capaz de transformar-te desta forma tão abrupta e tão verdadeira. E vou sentindo-me assim, cada vez mais completa e entregue ao amor que nunca pensei vir um dia a sentir por alguém como tu. São almas fragilizadas e genuínas como a tua que me fazem ainda acreditar num sentimento que nunca cri existir ou, pelo menos, não ser digno da minha complexa e ambígua personalidade. Somos dois amâgos completamente distintos que, por meio de entrelinhas e palavras assumidas, consomem-se neste sentir que, aos poucos e poucos, tornar-nos-á no melhor que temos para oferecer um ao outro e, quem sabe, ao mundo...

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