segunda-feira, junho 05, 2006

Promessas por cumprir...


Voltas a me desiludir ao quebrar promessas e juras de algo que eu julgava ( e se calhar ainda julgo) eterno...
Desiludes-me, magoas e torturas minha alma, oferecendo a outros aquilo que me pertence desde que te conheci e te quis.
Magoas-me com tua voz de seda, ao cantar aquelas palavras que só soam bem porque são pronunciadas por ti...
Fazes-me feridas que se sobrepoem sobre aquelas que ainda não haviam sarado... sobre aquela raiva que teima em correr nas minhas veias, envenenando meu sangue!
És meu e apenas meu, ninguem deveria sentir tentação de ti, e, no entanto, alguem há-de sempre sentir, enquanto eu, impotente, sinto meu coração quebrar e minhas lágrimas de fogo queimar minha cara...
É inacreditável como a minha dor te dá prazer, a minha agonia sacia a tua sede de maldade... julgava-te humano mas presentemente comparo-te a um discipulo da besta ...
Que desassossego me atormenta, que tortura tão grande... não te quero perder mas a dor que és de mim é demasiada...
As noites em que me abandonas para saciar as tuas sedes são as mais longas e tortuosas, dou por mim a vaguear no meu pensamento, procurando um sinal de ti, enquanto te encontras noutros corpos, noutras almas, perdendo aquilo que é meu... aquilo que não posso ter, aquilo de que sou repudiada sempre que me aproximo ou tento um gesto de carinho...
Pertences-me e não sabes... todos os teus passos são controlados por mim a cada segundo, cada instante, cada tempo que nos une e separa num vaivem incessante de caramelo e impossibilidades...
Não te posso libertar das minhas mágoas enquanto não perceberes porque motivo elas existem...
tento que compreendas como me sinto mas recusas a tentar... Será por saberes que sou detentora da razão e a forma como me tratas não é a mais correcta?
Passo horas e horas contigo e sabem-me a tão pouco, sempre pouco! Doi-me tanto a incerteza de saber ou pensar saber se preferirias estar com um outro alguem que não eu, que sou uma segunda escolha, substituivel em qualquer momento...
Queria dormir e não mais acordar... adormecer a dor á medida que vou morrendo...
A eternidade é demasiado longa e eu sem ti não sei qual o significado da palavra viver...
Amo-te com raiva...

4 comentários:

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