sexta-feira, setembro 14, 2012

desumana tortura.



Por breves instantes, acreditei mesmo que irias arrancar-me o coração do peito. Não o fizeste, contrariando todas as probabilidades, mas a dor de um brio dilacerado permaneceu no meu amâgo ainda que não me tenhas agredido realmente. O teu braço deslizou pelo ar sem me atingir, mas o sofrimento que se apoderou do meu ser era inúmeras vezes superior ao que sentiria se a carne tivesse sido, de facto, estrangulada pelos teus viris membros. Sempre soube que uma aflição e/ou uma agressão psicológica seriam sempre as piores agonias possíveis, mas nunca soube o verdadeiro significado de tudo isto até me sentir constantemente alvo desta tua forma de desumana tortura...

4 comentários:

Denise Sayuri disse...

nem toda tortura é cruel ou desumana, apenas sensata...

beijos e abraços

Rute Neves disse...

amo amo amo amo ! qualquer coisa já sabes, fala comigo.

Cláudia S. Reis disse...

Oh querida, compreendo completamente o que sentes :s É preciso muita força. Nunca desistas de ser feliz!

carina disse...

oh muito obrigada! :)