Esquece. Adormece as palavras que te entreguei seladas com beijos irriquietos. Guarda apenas na recordação as promessas que fizémos um ao outro de nos perdermos uma vez mais neste amor que lentamente nos consome. Se esse sentimento que finges nutrir fosse real, abraçarias o tempo e despojar-te-ias de desculpas ocas e supérfluas. A tua tristeza disfarçada não se caracteriza como suficiente para confortar a alma que, por causa das tuas falsas juras volta a sentir-se retalhada e suja; abandonada sem culpa do sentimento autodestrutivo que a circunda e consome.
Digo esquece-me pois a raiva que me tritura as veias e miscigena-se com o sangue combalido controla doravante todos os meus pensamentos e o teu nome foi proibido no meu cerne. Deslembra-me no rosto da eternidade e deixa-me nesta solidão de querer-te sem dever e de amar-te enquanto, simultaneamente, odeio-te.
10 comentários:
gosto muito, sigo também :)
"Guarda apenas na recordação as promessas que fizémos um ao outro de nos perdermos uma vez mais neste amor que lentamente nos consome." está só fantástico
obrigada minha querida, gostei muito deste teu texto :)
gosto muito do teu blog !
gostei, seguindo.
obrigada (:
sigo também (:
gosto muito *
tão fofo, gostei mesmo muito.
segues-me princesa ?
adoro , sigo*
É com alegria que vejo teu blog com cada vez mais seguidores. Eu sabia que a tua escrita eloquente iria cativar muita gente. E sei que muitos seguidores virão. É sempre saboroso ler um texto teu.
Beijo
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