sábado, maio 13, 2006

Pedaços de nada


Doi-me a alma. Como doi! Os meus olhos já não têm lágrimas, choram então pedaços de nada...
É tão pouco aquilo que me resta, já não encontro nada esse efemero pouco que tenho... nem em mim, nem em ti...
Pedir-te-ia que me desses um ultimo abraço. Abraça-me forte. Com toda a tua força. Não importa que doia. Não ligues se eu me queixar que doi.
Afinal, nada doi mais que a dor de te ter sem te ter, viver na constante agonia de te amar sem poder...
Deixa-me ser tua... Ter este sentimento que doi... Moi. Mata. Mas ama-me mesmo que isso signifique a minha morte.
Todas as minhas feridas são abertas por ti... As da alma não saram por mais que eu tente.
Deixas que passe a noite a teu lado? Quero ver-te dormir e nesses momentos tentar dormir contigo... É a única maneira que tenho de a passar contigo...
A loucura de não te querer querendo-te quase sufoca meu coração. As suas costuras não aguentam mais golpes, principalmente tão profundos como os últimos.
Estou dermente, gelo por dentro e por fora mas tudo é tão relativo...
Que torpor é este na minha alma?
Reclama a sua metade... Levas contigo metade de mim.
Viver sem ti não é viver... volta por favor!
Vejo o suicidio como a melhor opção para acabar com todo o meu sofrimento.
Sentia que podia confiar em ti, que já te conhecia de outra vida, de outro século.. Tudo mentira!
Ludibriaste o meu coração, arrancaste minha alma e esgotaste minhas lágrimas...
Devorador de sonhos... usaste a minha capacidade de sonhar e agora ilibas-te do crime.
Odeio-me por sentir a tua falta. A tua ausência vive a incomodar-me...
Não consigo, não posso, não quero ser feliz ao lado de outra pessoa...
O meu sorriso só pode existir para ti.
Sinto tanto a tua falta ...
Quero chorar a tua ausência a cada segundo.
Eu não te podia perder. Não desta maneira! Não compreendi nada...
Será que alguém me pode explicar?

1 comentário:

Anónimo disse...

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